Para muitos, o trabalho é uma das maiores expressões da vida. Explicando melhor: algumas pessoas se identificam tanto com a própria profissão que organizam todo o cotidiano em torno da carreira. Nessa perspectiva, acredito ser relevante perguntar qual seria o trabalho ideal para pessoas com diferentes perfis. E, é exatamente isso que o Great Place to Work (GPTW) fez ao elaborar o Relatório Trabalho Ideal, baseado em mais de mil entrevistas.
Com base nas respostas fornecidas, o GPTW aponta que o trabalho ideal seria o que oferece liberdade e autonomia para realizar as atividades; flexibilidade de horários; e possibilidade de conciliar atividade profissional e vida pessoal. Claro que a boa remuneração – além de um ambiente de trabalho saudável, respeitoso e inclusivo –compõe essa equação do aspiracional.
Na tradução dos dados, realizada pelos especialistas em gestão de pessoas, os entrevistados estão falando de um ambiente no qual o colaborador se sinta reconhecido e valorizado; que tenha oportunidades para contribuir com um propósito maior. Além disso, esse trabalho ideal oferece confiança nas lideranças e participação do funcionário na tomada de decisão. Nesse combo aspiracional, o desenvolvimento pessoal e profissional tem espaço garantido.
Em tempos pós-pandemia, no qual a saúde da mente conquistou uma visibilidade jamais vista na nossa sociedade, a segurança psicológica foi apontada como elemento essencial ao trabalho ideal. Ou seja, um ambiente que permite aos colaboradores trabalhar com o que gostam, ter prazer na atividade realizada e que promova um bem-estar psicológico – algo presente no cotidiano de pessoas que trabalham com uma equipe que valoriza as parcerias.
Embora o mapeamento aborde um universo aspiracional, acredito ser importante dizer que esse cenário sonhado por muitos – pontuado pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional – reverte para a empresa em inovação e criatividade. Sim, um ambiente de trabalho saudável traz lucro para as empresas e constrói uma sociedade mais justa