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Não é um parque de diversões: o que realmente significa ser um GPTW

by José Tolovi Jr., Co-founder do Great People e presidente dos Conselhos do Great Place to Work® Brasil

Não é um parque de diversões: o que realmente significa ser um GPTW

Em um mundo corporativo cada vez mais competitivo, a busca por tornar um local de trabalho em um Great Place to Work (GPTW) se tornou uma espécie de Santo Graal para gestores e líderes de RH. Essa busca, entretanto, muitas vezes é marcada por equívocos sobre o que de fato faz de um local de trabalho um GPTW.

Por mais óbvio que possa parecer, é fundamental iniciar o raciocínio dizendo que um Great Place to Work não é um parque de diversões. Um GPTW é, em sua essência, um espaço dedicado ao trabalho profissional. Não deve ser confundido com um ambiente de mero lazer ou divertimento, como um parque de diversões. Entretanto, isso não quer dizer que o trabalho ali realizado não possa ser feito em um ambiente que seja ao mesmo tempo acolhedor, agradável, estimulante e gratificante. Os colaboradores de um GPTW estão aí para, primordialmente, produzir resultados. O que não significa que isso precise ser doloroso e tóxico. Por isso, vamos repassar alguns mitos e verdade sobre o que acontece em verdadeiros GPTWs.

 

  • A liberdade oferecida nos melhores ambientes de trabalho implica em maiores responsabilidades individuais. Um GPTW oferece aos colaboradores uma maior liberdade para tomar decisões e gerenciar seu próprio trabalho, visando a criatividade e a expressão individual. No entanto, essa liberdade também implica em maiores responsabilidades. Os funcionários de um GPTW são mais autônomos e têm mais controle sobre suas vidas e carreira. Mas isso exige maturidade, engajamento e bom senso.
  • Os benefícios que as melhores empresas oferecem são uma forma de agradecimento e não um suborno. As empresas que oferecem benefícios e vantagens acima da média estão reconhecendo o valor de seus funcionários. Esses benefícios não são uma forma de subornar os funcionários para que fiquem na empresa, mas sim uma forma de demonstrar gratidão e reconhecimento. Assim como estimulá-los a dar mais de si e se sentirem mais valorizados
  • O local físico do trabalho depende das necessidades do negócio e não das necessidades individuais. Embora as empresas que oferecem um ambiente de trabalho flexível sejam mais atraentes para os colaboradores, o local físico do trabalho ainda depende das necessidades de cada empresa. As melhores empresas consideram a necessidade de um equilíbrio entre as necessidades do negócio e as necessidades dos indivíduos.
  • Mesmo as melhores empresas possuem metas e objetivos e, portanto, haverá sempre cobrança e acompanhamento. Mesmo as empresas que oferecem um ambiente de trabalho agradável e estimulante ainda precisam atingir metas e resultados. Os colaboradores de um GPTW são cobrados por seus resultados, mas também são apoiados e incentivados a alcançar o sucesso.

 

Em conclusão, a ideia de que um Great Place to Work é apenas um ambiente de trabalho isento de responsabilidades, como um parque de diversões, é um equívoco. Um GPTW combina um ambiente positivo com uma cultura de responsabilidade, inovação e excelência. É um lugar onde os colaboradores não só querem estar, mas onde também são motivados a crescer profissionalmente e contribuir para os objetivos da empresa. Compreender esta complexidade é o primeiro passo para criar e manter um verdadeiro Great Place to Work.

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