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A desigualdade salarial no futebol e a virada de chave

Em plena Copa do Mundo Feminina, acredito ser um bom momento para falarmos sobre desigualdade salarial, dentro da perspectiva do futebol.

A desigualdade salarial  no futebol e a virada de chave

Uma matéria recente do jornal O Estado de S. Paulo apontou que o salário da jogadora Marta equivale a menos de 1% do que recebe Neymar. Embora seja a jogadora brasileira de maior sucesso – e integrante de um seleto ranking internacional de cinco profissionais mais bem pagas deste esporte – os números que ela exibe não são proporcionais quando comparamos com os dos jogadores homens.

Mas vejo que há uma movimentação para mudar esse cenário de invisibilidade do futebol feminino; grandes empresas patrocinadoras estão começando a enxergar o potencial comercial e têm se preparado para mudar a realidade, virar a chave. Nas emissoras de televisão, para além da cobertura esportiva, o apoio começa a aparecer. Nas novelas da Globo, por exemplo, já aparecem menções ao hábito de flexibilizar a agenda dos colaboradores que queiram assistir aos jogos do Brasil.

Pensando no futebol como uma indústria potente e consistente, enxergo essa movimentação com bastante otimismo. Já estava na hora de abrir esse mercado para as mulheres; para os talentos femininos que têm tanto potencial quanto os seus pares masculinos. É claro que nessa jornada ainda há muito preconceito a ser vencido. Nos chats de internet, por exemplo, durante a transmissão dos jogos, muitos internautas publicaram comentários, sugerindo que as atletas se dedicassem às tarefas domésticas; outros, utilizaram uma linguagem vulgar para se referirem à aparência das jogadoras. Enfim, não faltam pessoas (na maioria, homens) destilando veneno e achando que podem impedir a evolução da sociedade em prol de um panorama mais equalitário. Mas, já aviso: não vão conseguir barrar as mulheres!

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